O Portal do Professor do Ministério da Educação não para de inovar e de crescer em volume de conteúdos digitais. Desde 2007, quando entrou no ar, já armazena mais de 16 mil conteúdos digitais, que podem ser utilizados gratuitamente por professores da educação infantil ao ensino superior. Mais de um milhão de visitantes de 190 países acessam mensalmente a página em busca de recursos multimídia ou de sugestões de aulas sobre diferentes temas, postadas pelos próprios professores: http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br/
O Portal do Professor ainda indica endereços virtuais de bibliotecas e museus de todo o mundo, revistas pedagógicas e outras páginas com conteúdo educacional de qualidade. Por exemplo, as aulas do professor norte-americano Salman Khan, que virou sucesso na internet com seu método de ensinar utilizando um quadro negro virtual e uso de recursos multimídia. Além de ter acesso às aulas originais, em inglês, os internautas são redirecionados para aulas de química, física, matemática e biologia, traduzidas para o português pela Fundação Lemann.
O ministro Aloizio Mercadante já anunciou que o Portal do Professor e as aulas de Khan serão inseridas nos tablets a serem entregues a partir do segundo semestre deste ano a professores de ensino médio das escolas públicas. A previsão do ministro é de que até abril todas as aulas já estejam traduzidas para português. “É um professor que desenvolveu formas bastante pedagógicas de exposição”, disse. “São geralmente filmes de 10 minutos e exercícios. Se você não conseguiu fazer, o computador diz que você deve voltar e assistir novamente a aula. É uma aula personalizada, a que o ritmo de cada um pode ir se adequando”, disse Mercadante.
Portanto, os professores do ensino médio do Brasil vão poder ver as aulas do professor Khan, ver os exercícios e utilizar essas informações da forma mais adequada. E é só um exemplo.
Sugestões – Há meses em que o Portal do Professor recebe 1.500 propostas de aulas enviadas por professores. Antes de ser publicada, a experiência passa por um processo de validação. Caso precise de informações adicionais, retorna para o professor com sugestões de endereços e conteúdos digitais que podem enriquecer aquela aula. Atualmente, estão publicadas 12 mil aulas, abordando diferentes temáticas para a educação básica e profissionalizante.
Como as sugestões de aula enviadas pelos professores brasileiros são de livre acesso, outro professor pode reeditá-la, acrescentando ideias e outros recursos. De toda forma, a aula original é mantida no portal. É uma espécie de rede social, em que os professores podem fazer comentários sobre as aulas enviadas.
A aula mais acessada é a da professora Lívia Raposa Bardy, da Universidade Federal de São Carlos, que trata sobre o corpo humano para os anos iniciais do ensino fundamental. Já recebeu mais de 278 mil acessos.
As melhores sugestões de aulas são selecionadas e agrupadas em coleções temáticas, criando sequência didática de determinado tema do currículo. Há, atualmente, 726 coleções, da educação infantil ao ensino médio. Um diferencial do Portal do Professor é que a sugestão de aula é uma ferramenta para que professores de escolas públicas e privadas possam compartilhar suas aulas e suas experiências.
A maioria dos conteúdos digitais refere-se ao currículo da educação básica – são 11.500 no total, incluindo recursos de alta qualidade, como material da coleção da Agência Espacial Brasileira sobre o aquecimento global e pesquisas de universidades do Brasil e de outros países em diferentes áreas do conhecimento.
O espaço virtual foi criado para dar suporte à formação dos professores à sua prática na escola. No portal, os professores não têm apenas vídeos, mas também recursos em PDF, áudio, simuladores de laboratórios virtuais de química e física. Eles ainda alimentam o portal, enviando sugestões de blogs das suas próprias escolas e vídeos educativos postados pelos alunos no portal Youtube. Depois do Brasil, Portugal e Estados Unidos são os países que mais acessam o Portal do Professor.
Fonte: Portal do Ministério da Educação (www.mec.gov.br)
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